Um dos episódios mais
bonitos da vida de São José é a fuga para o Egito.
O Santo Patriarca recebe
em sonho a visita de um Anjo que lhe diz que o Rei Herodes está querendo matar
o Menino Jesus. Então ele sai às escondidas, com Nossa Senhora e seu Divino Filho,
e vão para o Egito.
A defesa do maior
tesouro que houve na Terra — e tesouro maior do que esse não há no Céu — ficou inteiramente
confiada a São José, que representava o braço vigoroso, a previdência, a força
varonil na defesa de um Menino que era ao mesmo tempo Deus, mas quis ser fraco
nas mãos de São José.
Nós louvamos e
apreciamos muito a vocação de Godofredo de Bouillon, que comandou as tropas na
reconquista de Jerusalém. É o cruzado por excelência, é uma coisa linda!
Entretanto, muito mais
do que retomar o Santo Sepulcro para Nosso Senhor é defender a Ele próprio! E
disto São José foi encarregado bela e gloriosamente. Ele foi, portanto, o
cavaleiro-modelo na defesa do Rei dos reis, do Filho de Deus encarnado.
Plinio Correa de
Oliveira - Extraído de conferência de 30/7/1989