sexta-feira, 16 de março de 2012

São José - Constante contemplador de Jesus e de Maria


Sim, leitor, como imagina você a figura majestosa e paternal de São José?

Segundo São Tomás de Aquino, todas as criaturas existentes no universo poderiam ter sido criadas por Deus de modo mais perfeito, exceto três: Jesus Cristo, a Virgem Maria e a visão beatífica. Jesus, sendo Deus, não podia ter a mínima imperfeição. Para ser sua Mãe, é natural que Ele escolhesse a criatura humana mais perfeita possível. Deste modo, se somarmos as perfeições de todos os Anjos e de todos os Santos, teremos apenas uma ideia pálida das riquezas sobrenaturais que adornam a alma de Maria.

Mas Deus não iria escolher para esposo de sua Mãe Virginal, para seu pai adotivo, alguém que não estivesse à altura de tal missão. Tinha de ser um homem proporcionado a essa esposa, pelo seu amor de Deus, pela sua justiça, pela sua pureza, por sua sabedoria, por todas as qualidades. Esse homem é São José.

Ambos eram da Casa de David. Talvez até tivessem certa semelhança física, entre si. E não é inverossímil imaginar São José com alguns traços fisionômicos do Rei Profeta, seu glorioso antepassado, do qual diz a Sagrada Escritura: “louro, de belos olhos e mui formosa aparência (...) valente e forte, fala bem, tem um belo rosto, e o Senhor está com ele” (I Sam 16, 12 e 18).

Sob o ponto de vista sobrenatural, São José alcançou o mais alto píncaro da santidade e não pode ter deixado de praticar a devoção a Nossa Senhora no grau mais perfeito, e participar das virtudes altíssimas de sua esposa virginal. Sua vida foi uma constante contemplação de Maria e de Jesus. Por isso ele pode ser considerado o padroeiro e modelo das almas contemplativas e dos devotos de Maria.

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